Ensaios e métodos para determinaçäo da oxidaçäo de sulfetos em reservatórios

Rios altamente poluidos trazem, além de outros problemas, o do mau cheiro. Enquanto a soluçäo definitiva näo ocorrer, que seria a do tratamento dos resíduos liquidos lançados, torna-se necessário adotar medidas que reduzam a exalaçäo de odores. Este problema está sendo observado no Reservatório de Pirapora, na Bacia do Alto Tietê e a CETESB vêm estudando providências que o minimizem. Uma das alternativas seria o emprego do oxigênio do ar para oxidar os sulfetos. Após estudo em escala de laboratório, a CETESB desenvolveu uma metodologia para aplicaçäo em campo desta reaçäo de modo à se obter paramêtros para projeto e se conhecer a cinética das reaçöes. O presente trabalho relata e discute os equipamentos e testes utilizados neste estudo

Estudos sobre oxidaçäo de sulfetos em reservatórios

Foram desenvolvidos ensaios de campo visando estudar a oxidaçäo de sulfetos no reservatório de Pirapora, na Bacia do Alto Tietê. Durante o período de estiagem de 1984 os níveis de sulfeto no reservatório eram sempre superiores a 10mg/1, chegando a atingir 24mg/1. Para oxidaçäo dos sulfetos foram utilizados oxigênio do ar e oxigênio puro, em testes distintos, observando-se que era possível a remoçäo de sulfetos em cerca de 85% com um tempo de reaçäo entre 90 e 120 minutos. A liberaçäo de sulfeto para a atmosfera foi inferior a 1% do sulfeto removido, o que em muitos casos pode causar sérios incovenientes. A oxidaçäo de sulfetos, tanto com ar como com oxigênio puro se deu em três etapas, todas elas obedecendo a cinética de primeira ordem, tendo sido as suas constantes determinadas. O trabalho descreve os ensaios desenvolvidos, apresenta e discute os resultados obtidos, bem como as conclusöes a que se chegaram